segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Demian Tiguez

Guitarrista da Banda Anjos de Resgate

Resumo da vida do Músico^^

Nascido no dia 16 de janeiro de 1979, paulistano da “gema”, ele tem sobrenome conhecido no meio musical. Filho do luthier Tiguez, reconhecidamente um dos maiores do Brasil, e da cantora Laura, Demian Tiguez iniciou seus estudos musicais aos 7 anos de idade, tocando piano. Aos 11, ingressou na Escola Municipal de Música. Contudo, não se adaptou ao estudo de música erudita e saiu após dois anos e meio, voltando a ser auto-didata.
A partir daí começou a aprender violão, influenciado pelo guitarrista Hard Alemão. Por ser canhoto, tocou com as cordas invertidas até os 15 anos, quando ganhou do pai sua primeira guitarra canhota. Desde cedo, ele já chamava a atenção das pessoas pela sua facilidade de aprendizado e nível técnico que evoluía a cada dia. Desenvolveu rapidamente o seu estilo, ouvindo e tirando músicas de grandes guitarristas, como Yngwie Malmsteen e Steve Vai.
Em 1995, ingressou na banda Symbols of Time, que apresentava um Heavy Metal tradicional e rapidamente ganhou o respeito do público. Com essa banda, Demian gravou quatros CDs, Symbols, Call to the End, Shakespere's Hamlet e Faces. Em 2001, o vocalista saiu da banda e Demian assumiu o posto. Em 2002, ele foi colunista da revista Guitar Class.
No ano seguinte, o músico foi convidado para integrar a banda católica de Heavy Metal Storm Master, que depois se tornaria Ceremonya, com quem lançou o CD Sacramento da Cura (2006). Durante algum tempo, ele conciliou o trabalho das duas bandas e ainda encontrava tempo para tocar com a banda cover Nabucodonosor.
Em 2008, saiu do Ceremonya e foi convidado para fazer alguns show com a banda Anjos de Resgate. A identificação foi imediata e o músico passou a integrar oficialmente a nova formação da banda.

Maikon Máximo

Baterista da Banda Anjos de Resgate

Resumo da vida do Músico^^

Natural de Mogi das Cruzes (SP), o filho do programador CNC Celso Bráito Máximo e da dona de casa Ivana Fátima de Souza Máximo começou na música aos 12 anos de idade, quando ainda era coroinha na paróquia. Foi na igreja que ele viu pela primeira vez uma bateria acústica. Foi paixão à primeira vista.A identificação do menino com o instrumento foi tão grande que, ao chegar em casa, improvisou uma bateria com caixas de papelão e latas de tinta. Pouco tempo depois, já estava tocando na missas das quintas-feiras na paróquia. Após três anos, entrou na primeira das três bandas que integrou antes de fazer parte do Anjos: Mr. Marvel, Gestalt e MPB Brasil. A partir daí, ele começou a se profissionalizar e passou a dar aulas e a tocar em barzinhos de São José dos Campos (SP), onde reside.
Nascido em 12 de junho de 1986, Maikon de Souza Máximo, além de músico, trabalhava como mecânico de usinagem. Em 2006, entrou na faculdade e no mesmo ano, depois de participar de um curso de áudio promovido pela gravadora Codimuc, foi convidado para fazer três shows com o Anjos de Resgate na Bahia. Aprovado, foi efetivado na banda, substituindo o ex-baterista Xandão.
Maikon se revela eclético em relação ao seu gosto musical: “procuro escutar quase de tudo, não importa o estilo, se a música for boa eu escuto”. O músico também se considera uma pessoa simples e caseira. Reconhece que é desligado, mas em contrapartida se diz esforçado e afirma que, naquilo que quer, aprende rápido. “Amo demais minha família e a família Anjos de Resgate. Sou pecador e esse é um dos grandes motivos que me fazem acreditar que Deus é maravilhoso por confiar no que tenho e sou”, declara.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

VEJA O CLIP DO CENÁCULO COM MARIA 2009 - ORGANIZE JÁ A SUA CARAVANA

Pessoal, é com imensa felicidade que apresentamos este clip cuja música é do músico Diego Contiero. Divulguem em suas comunidades. Façam cópias e levem para as suas paróquais. Estimulem que os católicos de outras cidades façam caravanas para o Cenáculo com Maria - 12 de outubro em Maringá.
Fiquem com Deus>

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Artigo Semanal do Dom Anuar






FELIZES OS QUE PROMOVEM A PAZ...SERÃO CHAMADOS FILHOS DE DEUS


Começo falando da compreensão judaica, grega e latina da palavra paz. Para os judeus, “shalom” significa integridade abrangente, bem, salvação, bem estar, benevolência, felicidade, harmonia interior. Quer dizer que tudo está bem, que as pessoas desfrutam de sua vida com alegria e gratidão. Para os gregos “eirene” significa harmonia que surge quando as forças conflitantes dentro da alma humana e entre as pessoas se reconciliam. Paz é ao mesmo tempo calma.

Para os latinos Paz, “Pax” , vem da palavra “pacisci” que significa paz através da conversa, do diálogo e da negociação. Para os romanos, paz surge quando se intermedeiam os diferentes interesses dos povos e grupos ( Anselm Grun, “Bem-aventuranças caminho para uma vida feliz”, Paulinas).

Diante destas definições, penso que não dá pra ficar com uma só, mas juntar as três para que haja a verdadeira paz. Começo pela paz judaica, com a benevolência, felicidade, harmonia interior, passo para a paz grega que nasce da superação dos conflitos internos e externos, dando calma, tranqüilidade e por fim a paz latina que é amar o inimigo dentro e fora de nós, e a superação do conflito através da reconciliação, do diálogo.

O interessante é perceber que os três conceitos se complementam mutuamente. No fim de tudo, posso dizer que é o amor, a fonte da reconciliação e da paz que proporciona a harmonia dos conflitos interiores e exteriores. Como base para a superação dos conflitos, se faz necessário a paz interior.

Quem promove a paz, participa da força criadora de Deus, que fez bem todas as coisas. Participamos da graça de ser filhos de Deus e herdeiros de uma eternidade feliz quando formos promotores do bem, da bondade e da paz. Feliz quem promove a paz. Felicidade não vem das coisas criadas e sim do criador das coisas. Por isso, para estar em paz comigo e com os demais, devo, em primeiro lugar, sentir-me filho de Deus e irmão com os irmãos.

Essa é a nossa identidade verdadeira. Enquanto permanecer em mim, a idéia de que o outro é simplesmente outro, que não tem nada a ver comigo, nunca serei promotor da paz. No mundo das relações humanas não somos blocos de gelo, objetos ambulantes, seres extraterrenos e sim pessoas com coração, mesmo que às vezes machucado, pessoas que precisam encontrar corações que amam, superando todo o conflito interno, promovendo a paz e harmonia.

No próximo dia 21, celebraremos o dia Internacional da Paz, das Nações Unidas. Esta data coincide com a Semana Nacional do Trânsito, razões para despertar em todos nós um amor cada vez maior pela vida, promovendo a paz. Por isso, os estudantes das escolas católicas organizaram uma segunda caminhada pela paz, que este ano, com o SETRAN, querem levar um grito de paz, principalmente no trânsito de nossa cidade. Não podemos calar diante do trânsito violento que mata mais do que qualquer pandemia.

Neste dia 21, às vinte horas, no Auditório Dona Guilhermina, as religiões de Maringá, cujo caminho de diálogo trilham há mais de cinco anos, querem orar pela Paz. Acredito que é preciso promover a paz de todas as formas e em todos os sentidos. Porém, tenho a certeza de que nunca pode faltar a oração.

O homem e a mulher temente a Deus é alguém que sabe dobrar os joelhos, inclinar a cabeça, suplicar, agradecer, colocando-se nas mãos do criador, cada dia e em cada momento. São importantes, todas as iniciativas de conscientização, porém o temor de Deus modela os ânimos atribulados, acalma os corações angustiados, devolve a paz interior. Tenho certeza que, no momento em que colocarmos Deus acima de tudo, tudo será diferente. Somente assim seremos promotores da Paz e chamados filhos de Deus e irmãos entre nós.


*Dom Anuar Battisti é Arcebispo de Maringá



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

FELIZES OS POBRES... O REINO LHES PERTENCE




“Nosso tempo está marcado por um acúmulo de riquezas, cada vez maior. Muitas pessoas se mostram ávidas de dinheiro e posses. Atrelam seu valor ao modelo de carro que possuem ou à grife da roupa que usam. As crianças também são vítimas disso. Na escola, tornam-se alvo de zombaria quando usam tênis baratos ou roupas simples que não obedecem aos padrões dos shoppings. E parece que a autoestima delas está tão baixa, que buscam sua aceitação, usando objetos caros da moda. Isso mostra que confiam tão pouco em si mesmas, que precisam de símbolos, de status externos para se esconder” (Ansel Grun, “Bem Aventuranças, Caminho para uma vida Feliz).

Esta breve descrição de um monge contemplativo, retrata a dura realidade do consumismo, plantada no coração de todos, a começar pelas crianças. Vivemos em um mundo marcado pelas etiquetas e grifes, às vezes fabricada no fundo do quintal por quem ganha uma miséria para confeccionar, e na loja, se paga o que não vale, só porque tem ali estampado uma letra, um símbolo, uma marca convencionada na mídia, por um personagem importante.
Infelizmente o consumismo se alimenta de cada um de nós. Perguntamos então, o que fazer? Eu fui buscar uma resposta em um texto, escrito dos anos 153 a 205 da era cristã.

“Os bens estão em nossas mãos como ferramenta, como instrumentos dos quais retiramos bom uso, se soubermos manipulá-los. A natureza fez das riquezas, escravas e não senhoras. Destruamos pois, não os nossos bens, mas a cobiça... Nada lucrais em largar o dinheiro que tendes se continuardes a ser ricos em desejos desenfreados”. Eis de que forma concebe o Senhor o uso dos bens exteriores. Temos de nos desfazer, não de um dinheiro que nos permite viver, mas das forças que nos levam a usá-lo mal....temos de purificar a nossa alma, isto é. torná-la pobre e nua, para nesse estado ouvirmos o chamamento do Salvador: “Vem e segue-me”. (Esse texto é do Teólogo Clemente de Alexandria que viveu 153 a 205).

O coração humano é insaciável, tem desejos incontroláveis, sentimentos de toda ordem, e o pior de tudo que vivemos continuamente, pensando, tramando, articulando, fazendo de tudo para saciá-los. Saciado agora, se acalma, se tranqüiliza, e de repente se dá conta de que “eu não precisava disso”, “poderia viver sem ter gasto nisto ou naquilo”, porque assumi este compromisso financeiro agora?
Quantas dores de cabeça, quanto estresse, por não usar a cabeça, a razão, cuja característica nos fazem diferentes dos outros seres. Como dizia Clemente: destruamos não os bens e sim a cobiça. Pessoas fartas, totalmente saciadas, nunca estão plenamente realizadas. A felicidade está em viver livres, ser livres diante das dos bens materiais que falsamente prometem felicidade.

Assim, esta primeira bem-aventurança é um caminho para a liberdade e para a verdadeira felicidade. Ao mesmo tempo esta bem-aventurança é dirigida para todos aqueles que não têm nada em suas mãos, se sentem impotentes diante de Deus, e colocam toda a esperança Nele.

Certamente, neste mundo onde os pobres não só perderam os bens materiais, mas a própria dignidade, precisamos olhar a segunda parte desta promessa de Jesus, onde encontramos o rosto da felicidade. Após a bem-aventurança dos pobres em espírito, segue a frase: “pois o Reino dos Céus lhes pertence”. Reino dos Céus é o mesmo que dizer Reino de Deus, ou seja, é o lugar onde Deus mora, reina, vive. O pobre em espírito renuncia ao poder e ao domínio de tudo, para deixar Deus dominar em seu próprio coração.


*Dom Anuar Battisti  Arcebispo de Maringá

Boletim do dia...

                                                                                                Maringá, 14 de setembro de 2009






Dom Anuar Battisti faz visita pastoral em Mandaguari


No último fim de semana o arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, iniciou visita pastoral em Mandaguari. Hoje, segunda-feira, o arcebispo visitou a prefeitura; câmara municipal; secretaria de Educação; Faculdade de Filosofia de Ciências e Letras de Mandaguari; Escola Estadual São Vicente Pallotti; Escola Estadual Vera Cruz; Granja Figueiredo; e a Associação Comercial – ACEMAN. A visita pastoral em Mandaguari termina no dia 20 de setembro. Segue programação dos próximos dias.





15/09 – Terça-feira



08:30 – Colégio Sagrada Família



09:30 – Escola Iolanda Cercal da Silva



10:30 – Colégio São Francisco



11:30 – Pre Escola Tio Patinhas



14:00 – Escola Primeiro Passo



15:00 - Centro Municipal de Educação Infantil Orlando Rodrigues Gomes



16:00 – Visita a doentes



19:00 – Novena e Missa na Paróquia




Dia 16 de setembro – Quarta-feira




8h – Creche Casa da Amizade




9h – Escola Bom Pastor



10h – Pre- escola Mickey





11h – Creche João Batista Frujueli




14- Escola Walter Antunes



15h- Creche André Malacário



16h – Apae





19:30 – Missa Comunidade Rosseto




Dia 17 de setembro – Quinta-feira



8h30 – Pré Escola Dra Renata Táccola



9h30 – Hospital Geral



10h00 – Hospital Cristo Rei



10h30 – Centro de Educação Infantil Casa da Amizade



11h – Asilo São Vicente de Paula



14h – Centro de Pastoral – Pastoral da Criança



15h – Conhecer o Bairro Jardim Boa Vista



16h – CECAF – Abrigo de crianças



17h – Visita Canônica para as Irmãs da Sagrada Família



19h– Missa de Ação Graças – Comunidade da Congregação das Irmãs Franciscanas da Sagrada Família





Dia 18 de setembro – Sexta-feira



8h- Encontro com os pequenos agricultores (MPA)




14h- Escola Romagnole Junior




15h – Creche Recanto Feliz




16h – Instituto Promocional Jesus de Nazaré





19h30 – Missa na Matriz



20h30 – Encontro com CPP + (ministros) + CAE e jantar no salão paroquial.






20/09 – Domingo



09h30 – Missa de Encerramento da Visita Pastoral – Paróquia Nossa Senhora Aparecida


______________________________________________


SIAM - Serviço de Informação da Arquidiocese de Maringá

Assessoria de Imprensa
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domingo, 13 de setembro de 2009

Homenagem ao Coordenador Bacaxiii

Faço dessa música minhas palavras..

"Foi sem você que eu pude entender


Que não é fácil viver sem te ter

Meu coração me diz que não

Eu não consigo viver sem você, sem você

Nunca sem você

Meu senhor, meu senhor eu não sou nada"

Sem você, sem você...



Essse Grupo foi um marco na minha história e
testemunho de vida.Graças ao Coordenador Bacaxi também neh é claro, ele apesar de amigo ele é um irmão pra mim, todas as vezes que precisei ele estava lá como ao Senhor de braços abertos a me ajudar.Muitos o conheçe por Bacaxi o nome dele... Rafael.. melhor coordenador até hoj meu TRuta...
ESsa Homenagem é pra ti

Roubaram meu espaço mais tudo bom, falo aqui,tpo não era só isso que ia dizer mais toda inspiração que eu tava ontem hoje já não lembro muito.

POrque um dia vc sonhou Bacaxi e Deus o tornou realidade pois o sonhos de Deus são os nossos também,não desista ,não pare de crer os sonhos de Deus jamais vão morrer.Como disse anteriormente na ausencia de meu pai ;Deus me deu a graça de mais, que, um sentimento de amizade,ti considero como irmão esse Grupo existe graças ao seu esforço e graça ao sonho que um dia Deus te fez sonhar...

Bacaxii Homem de DEus,guerreiro do Senhor...
Como ele um dia  me ensinou  que está escrito em Romanos 11;9
"Que os dons e chamamentos do Senhor são irrevogaveis"

Parabéns e que tenhamos muitos e muitos aniversários do Grupo pela frente..

                                                                  Autor:                 Anderson ( Neguim)

domingo, 6 de setembro de 2009

Aniversário de 01 Ano do Nosso Grupo de Oração^^

Você é um convidado a estar na Capela São Francisco de Assis, nos 5 conjuntos
 ás 20:00 horas.
Para Celebrar conosco uma grandiosa festa no Céu,Venha fazer parte dessa história,dessa
familia chamada "Pedacinho do Céu".Todos estão convidados porque a festa do
Senhor não existe CENSURA .

A IDADE É DE 1 A 100 ANOS..

sábado, 5 de setembro de 2009

PORQUE A BÍBLIA CATÓLICA TEM MAIS LIVROS QUE A BÍBLIA PROTESTANTE (EVANGÉLICA)?

Sabemos que Deus quis falar aos homens, dando origem à Sagrada Escritura. Tenho visto, e ouvido, calorosas discussões entre evangélicos e católicos sobre a diferença na quantidade de livros da bíblia sagrada; a bíblia protestante ou evangélica com 66 livros catalogados, a católica com 74(73). O que me faz perguntar: quantos e quais são os livros sagrados? Qual é o verdadeiro catálogo?
Para entender melhor acerca dos catálogos é importante conhecer alguns termos (Nomenclatura) que iremos utilizar neste estudo: Cânon, do grego kanón = regra, medida →catálogo; Canônico = livro catalogado — o que implica, ser inspirado no sentido teológico; Protocanônico = livro catalogado próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre catalogado; Deuterocanônico = livro catalogado déuteron ou em segunda instância, posteriormente (após ter sido controvertido);
Apócrifo, do grego apókryphon = livro oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de culto, reservado à leitura particular em conseqüência, livro não canônico ou não catalogado, embora tenha aparência de livro canônico (Ex: Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância, Assunção de Moisés,...).
Os apócrifos, durante séculos, eram tidos como desprezíveis portadores de lendas, mas hoje tem sido reconhecidos como valiosos para a história do Cristianismo, pois através de suas afirmações entendemos o modo de pensar dos judeus e cristãos dos séculos pouco anteriores e pouco posteriores a Cristo (século II a.C. até século V d.C.); podem conter informações verdadeiras que não foram consignadas pelos autores sagrados (os nomes dos genitores de Maria SS., a Apresentação de Maria no Templo aos três anos de idade, a assunção corporal de Maria após a morte); contêm sentenças de hereges, que contribuem para a compreensão da história do Cristianismo, etc.
O Cânon católico compreende 47 livros do A.T., se for entendido como unidade distinta a carta de Jeremias (= Baruque 6): se, assim não o fizer, considera-se a carta como sendo o capítulo 6 de Baruque, nesse caso o total é de 46 livros. No Novo Testamento há 27 livros, o que perfaz 74 (73) livros sagrados ao todo.
A história do Cânon ou a maneira como se foram formando os catálogos do Antigo e do Novo Testamento respectivamente, começaram a ser escritos de forma esporádica.
As passagens bíblicas começaram a ser escritas muito antes de Moisés: é importante observar que a escrita era uma arte rara e cara na antiguidade. No século XIII a.C. Moisés foi quem primeiro codificou as tradições orais e escritas de Israel. Tradições (leis, narrativas, peças litúrgicas) que foram sendo aos poucos acrescidas por novos escritos no passar dos séculos, assim foi-se formando a sagrada biblioteca de Israel.

Cânon do Antigo Testamento:

No século l da era cristã, começaram a surgir os livros cristãos (as cartas, os Evangelhos...), eram apresentados como a continuação dos livros sagrados dos judeus. Por sua vez, os judeus que não aceitaram a Cristo, impediram a junção de livros judeus com livros cristãos. O que deu origem ao sínodo de Jâmnia ou Jabnes ao Sul da Palestina, onde os rabinos reuniram-se, por volta do ano 100 d.C., com a finalidade de estabelecer os critérios que deveriam caracterizar os livros sagrados ou inspirados por Deus. Ficou definido que: só é sagrado os livros escritos na terra de Israel; em linguá hebraica, ficando excluída, a aramaica e a grega; apenas até o tempo de Esdra (458-428 a.C.); em plena consonância com a Torá ou Lei de Moisés, sem nenhuma contradição.
Em conseqüência, os judeus da Palestina fecharam o seu Cânon sagrado sem reconhecer livros e escritos que não obedeciam a tais critérios. Acontece, porém, que em Alexandria (Egito) havia próspera colônia judaica, que, vivendo em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o grego), não adotou os critérios nacionalistas estipulados pelos judeus de Jâmnia. Os judeus de Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C., dando assim origem à versão grega dita “Alexandrina” ou dos Setenta Intérpretes”. Essa edição grega bíblica encerra livros que os judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de Alexandria liam como palavra de Deus; assim os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruque, Eclesiástico (ou Siracides), 1º e 2º Macabeus, além de Ester 10,4-16,24; Daniel 3,24-90; 13-14.
Podemos, pois, dizer que havia dois cânones entre os judeus no início da era cristã: o restrito da Palestina, e o amplo de Alexandria.
Ora acontece que os Apóstolos e Evangelistas, ao escreverem o Novo Testamento em grego, citavam o Antigo Testamento, usando a tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta diferia do texto hebraico; tenham-se em vista Mt 1,23 (→ Is 7,14); Hb 10,5 (→ SI 39/40,7); Hb 10,37s (Hab 2,3s); At 15,16s (→ Am 9,11s). O texto grego tornou-se a forma comum entre os cristãos; em conseqüência o Cânon amplo, incluindo os sete livros e os fragmentos citados, passou para o uso dos cristãos.
Verificamos também que nos escritos do Novo Testamento há citações implícitas dos livros deuterocanônicos. Assim, por exemplo, Rm 1,19-32 → Sb 13,1-9; Rm 13,1 → Sb 6,3; Mt 27,43 → Sb 2,13. 18; Tg 1,19 → Eclo 5,11; Mt 11,29s → Eclo 51, 23-30; Hb 11,34s → 2Mc 6,18-7,42; Ap 8,2 → Tb 12,15.
Deve-se, por outro lado, notar que não são (nem implicitamente) citados no Novo Testamento livros que, de resto, todos os cristãos têm como canônicos; assim Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute.

Nos mais antigos escritos patrísticos são citados os deuterocanônicos como Escritura Sagrada: Clemente Romano (em cerca de 95), na epístola aos Coríntios, recorre a Jt, Sb, fragmentos de Dn, Tb e Eclo; o Pastor de Hermas, em 140, faz amplo uso do Eclo e do 2 Mc (cf. Semelhanças 5,3.8; Mandamentos 1,1...); Hipólito († 235) comenta o livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos.; cita como Escritura Sagrada Sb, Br e utiliza Tb, 1/2 Mc.

Nos séculos ll a lV houve dúvidas entre os escritores cristãos com referência aos sete livros, pois alguns se valiam da autoridade dos judeus de Jerusalém para hesitar; outros deixavam de lado os deuterocanônicos, porque não serviam para o diálogo com os judeus. Finalmente, porém, prevaleceu na Igreja a consciência de que o cânon do Antigo Testamento deveria ser o de Alexandria, adotado pelos Apóstolos. Sabemos que das 350 citações do Antigo Testamento no Novo, 300 são tiradas da versão dos Setenta. Em conseqüência, os Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV (419) Trulos (692) definiram sucessivamente o Cânon amplo como sendo o da Igreja. Esta definição foi repetida pelos Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546), Vaticano 1(1870).
S. Jerônimo († 421) foi, sem dúvida, uma voz destoante neste conjunto. Tendo ido do Ocidente para Belém da Palestina a fim de aprender o hebraico! Assimilou também o modo de pensar dos rabinos da Palestina neste particular.
Durante a Idade Média pode-se dizer que houve unanimidade entre os cristãos a respeito do Cânon.
No século XVI, porém, Martinho Lutero (1483-1546), querendo contestar a Igreja, resolveu adotar o Cânon dos judeus da Palestina, deixando de lado os sete livros e os fragmentos deuterocanônicos que a Igreja recebera dos judeus de Alexandria. É esta a razão pela qual a Bíblia dos protestantes ou evangélicos não tem sete livros e os fragmentos que a Bíblia dos católicos inclui. Para dirimir as dúvidas, observamos que:
— os critérios adotados pelos judeus de Jâmnia para não reconhecer certos livros sagrados eram critérios nacionalistas; tal nacionalismo decorria do fato de que desde 587 a.C. os judeus estavam sob domínio estrangeiro, que muito os aborrecia;
— é o Espírito Santo quem guia a Igreja de Cristo e fez que, após o período de hesitação (séc. I-IV), os cristãos reconhecessem como válido o cânon amplo.
Aliás, o próprio Lutero traduziu para o alemão os livros deuterocanônicos na sua edição alemã datada de 1534, o catálogo é o dos católicos, o que bem mostra que os deuterocanônicos eram usuais entre os cristãos. Não foi o Concílio de Trento que os introduziu no cânon. De resto, as Sociedades Bíblicas protestantes até o séc. XIX incluíam os deuterocanônicos em suas edições da Bíblia.
Para os católicos, os livros deuterocanônicos do Antigo Testamento são tão valiosos como os protocanônicos; são a Palavra de Deus inerrante, que, aliás, os próprios judeus da Palestina estimavam e liam como textos edificantes. Por exemplo, os próprios rabinos serviam-se do Eclesiástico até o séc. X como Escritura Sagrada; o 1Mc era lido na festa de Encênia, ou da Dedicação do Templo (Hanukkah). Baruque era lido em alta voz nas sinagogas do séc. IV d.C., como atestam as Constituições Apostólicas. De Tobias e Judite temos midrachim ou comentários em aramaico, que atestam como tais livros eram lidos na sinagoga.

Cânon do Novo Testamento:

O catálogo dos livros do Novo Testamento também foi objeto de dúvidas na Igreja antiga, mas hoje é unanimemente reconhecido por católicos e protestantes. Os livros controvertidos e, por isto, chamados deuterocanônicos do Novo Testamento são os seguintes: Hb, Ap, Tg, 2Pd, Jd, 2/3 Jo. Vejamos o porquê das hesitações:
Hebreus: a carta não indica nem autor nem destinatários. Os cristãos orientais a tinham como paulina, ao passo que os ocidentais não. Entre os latinos, em meados do séc. III, os novacianos rigoristas (que ensinavam haver pecados irremissíveis) valiam-se de Hb 6,4-8 para propor sua tese errônea. Por isto, os autores ortodoxos relegaram Hebreus para o esquecimento até a segunda metade do séc. IV, quando S. Ambrósio e S. Agostinho a reconsideraram. Hoje todos os cristãos a reconhecem como carta canônica (= Palavra de Deus), embora reconheçam que não é diretamente da autoria de S. Paulo.
Apocalipse: nos primeiros séculos discutia-se a autoria era mesma de João, entre os orientais. Também ocorria que uma facção dita “milenarista” apelava para Ap 20,1-15 a fim de afirmar um reino milenar e pacífico de Cristo sobre a terra antes da consumação da história. Por isto o Apocalipse foi objeto de suspeitas, que cederam ao reconhecimento unânime no séc. IV.
Tiago: também foi discutida a autoria deste escrito, que, além do mais, parecia contradizer a S. Paulo em Rm e GI; a fé sem as obras seria morta (cf. Tg 2,14-24). Prevaleceu, porém, a consciência de que é escrito canônico, perfeitamente conciliável com S. Paulo; ao passo que este afirma que a fé sem obras (sem méritos do individuo) basta para entrarmos na amizade com Deus (ninguém compra a amizade), S. Tiago quer dizer que ninguém persevera na graça se não pratica boas obras ou se não vive de acordo com a fé. Portanto, São Paulo trata do ingresso na amizade com Deus, São Tiago trata da perseverança na mesma.
Judas: esta carta também teve a sua autoria discutida. Por citar os apócrifos: “Assunção de Moisés” (v. 9) e Apocalipse de Henoque” (v. 14s) a tornou suspeita. Este fato, porém, nada significa, porque S. Paulo cita os escritores gregos de Epimênides e Aratos, em Tt 1,12 e At 17,28 respectivamente, sem que Tt e At tenham sido excluídos do cânon por causa disto.
A 2Pd, as 2/3Jo da mesma forma foram controvertidas nos três primeiros séculos por motivos de pouca importância. — A 2Pd por teoricamente ser uma reedição ampliada de Jd; razão pela qual, foi motivo de questionamentos. As 2/3Jo, sendo bilhetes pequenos, de pouco conteúdo teológico, nem sempre foram consideradas canônicas.
Conforme já mencionado, em 393 o Concílio de Hipona definiu o cânon completo da Bíblia, incluindo os sete escritos controvertidos ou deuterocanônicos do Novo Testamento.

O Concílio do Vaticano ll define: “Pela Tradição torna-se conhecido á Igreja o cânon completo dos livros sagrados. As próprias Sagradas Escrituras são, mediante a Tradição, cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem, sem cessar, atuantes. Assim o Deus que outrora falou, mantém um permanente diálogo com a Esposa de seu dileto Filho, e o Espírito Santo, pelo qual a voz viva do Evangelho ressoa na Igreja..., leva os fiéis a toda verdade e faz habitar neles copiosamente a Palavra de Cristo” (Dei Verbum n° - 8).

Assim sendo, quanto ao cânon verdadeiro para os cristãos, não resta dúvida que é o ampliado de Alexandria, já que se considerarmos o cânon restrito da palestina, teremos que excluir todo o Novo Testamento, por não atender os critérios do sínodo de Jâmnia ou Jabnes, o que seria o fim do cristianismo. A própria Bíblia não define o seu catálogo. Portanto, este só pode ser depreendido mediante a Tradição (= transmissão) oral, que de geração em geração foi entregando os livros sagrados ao povo de Deus, indicando-os, ao mesmo tempo, como livros inspirados e, por conseguinte, canônicos. Essa tradição oral viva fala até hoje pelo magistério da Igreja, que não é senão o eco autêntico da Tradição oral.



Bibliografia:
HARRINGTON, WILFRID, Chave para a Bíblia. Ed. Paulinas 1985.
ARENHOVEL, DIEGO, Assim se formou a Bíblia. Ed. Paulinas 1978


Hoje gostaria de partilhar um artigo muito interessante.
Convido a todos para um momento de reflexão!!!

-O primeiro susto, ou melhor, a primeira pergunta que nasceu dentro de mim foi: será que Cristo fundou 300 igrejas (seitas) numa cidade satélite com um pouco mais de 100.000 habitantes? A coerência diante da História rapidamente respondeu minha pergunta através dos fatos ocorridos. Um dos grandes erros da Reforma foi afirmar que só a escritura basta, levando como conseqüência a livre interpretação da palavra de Deus. Neste fato já respondemos ao porquê da proliferação de tantas “igrejinhas”. É muito simples de fundar: aluga uma garagem, ou na própria casa, pega a bíblia e começa o grande empreendimento.
Faço esta afirmação porque por detrás de tantas seitas está o dinheiro e o engano das pessoas, alcançado durante sua permanência no culto numa verdadeira lavagem cerebral. Tudo começa com a afirmação de que a pessoa está endemoninhada, que sua vida está amarrada (pela falta de emprego, por ser pobre, por passar dificuldades, etc.). Então a pessoa é chamada a arriscar. Neste momento o pastor usa uma voz distorcida imitando as “vozes do além”, a música e os focos de luzes do teatro estão estrategicamente a postos para provocar a histeria coletiva: pessoas desmaiam, têm ataques psicológicos que produzem efeitos no subconsciente e a conclusão sempre é a mesma: o demônio. É até engraçado!…



Estes dias passando diante de uma destas seitas parei e fiquei olhando: apagaram todas as luzes do “templo” e acenderam uma luz vermelha que piscava, parecia filme de terror. Muitas pessoas naquele momento como afirmava o pastor estavam possuídas e por quem? Pelo diabo, é claro. Mas o mais importante é o que vem depois do “desencapetamento”: as promessas das bênçãos. Aqui deve entrar uma boa oferta porque o dinheiro é do demônio. Então tens que pagar o dízimo, tens que fazer oferta para ser levada à fogueira santa ou até mesmo para ser queimada (apesar de nunca ter escutado ou visto uma seita que queimasse o dinheiro).
Aqui começa tudo, a pessoa cada vez mais tem a necessidade de dar porque quer um emprego, tudo gira em torno do ser rico, ganhar muito, ter muito dinheiro, saúde, amor, etc.
Aqui está a explicação das “igrejas” que ficam o dia inteiro com as portas abertas: quanto mais pessoas, mais dinheiro e mais sucessos. Pessoas que diante do sofrimento de cada dia vão buscar um consolo e não sabem onde estão caindo!…


Há mais ou menos três semanas atrás, recebi uma pessoa que freqüentou por seis anos uma destas seitas onde tudo lhe foi prometido. Foi “desencapetada” e era fiel no seu dízimo, passando até por privações em sua casa porque Deus precisava do seu dinheiro para abençoá-la. Depois de um tempo não tendo mais nada para ofertar, fez empréstimos no banco. Final da história: ficou com uma dívida grandíssima.
Preocupada com a situação, procurou o pastor da igreja que freqüentava e lhe perguntou onde estavam as bênçãos que Deus lhe prometera… Estava cheia de dividas e não tivera nenhuma prosperidade na vida… Resposta do pastor: "você é filha do demônio, por isso você não foi abençoada”.
Agora termino com duas simples perguntas:
1 – Parece séria uma resposta destas a uma mulher que fez tudo inocentemente e enganada?
2 – Você já se perguntou quantas vezes a “igreja” que você pertence já se dividiu?
Na tradução grega a palavra Diabolus significa divisor. Na origem de novas seitas, estão quase sempre divisões e desentendimentos entre pastores, e por isso proliferam. Ao não se entender com o outro pastor, logo forma a sua “igrejinha”. E o pior, ao invés de ajudarem, enganam pessoas simples que pensam estar no caminho certo. Formam-se seitas para todos os gostos do mercado: numa “igreja” é permitido aos jovens fazerem de tudo, na outra é possível casar várias vezes, na outra é fazer política partidária… E assim vai…






A religião tem se tornado um meio de enriquecimento para poucos, enquanto os simples e pobres bancam tudo isso na esperança de uma mudança.
Na escritura, Cristo faz uma afirmação muito categórica: “Guardai-vos dos falsos profetas… eles falam em meu nome… mas são lobos vorazes…” (Mt 7,15), prontos para devorar os que sofrem, os “pequenos” de quem fala o Evangelho. Mas será que Cristo ensinou a divisão, ensinou uma vida tranqüila e próspera?
Pare e pense, porque você pode ser uma pessoa que está sendo enganada.
Virgem Maria rogai por nós!”